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sábado, 10 de abril de 2010
O rótulo é o problema
Há cerca de 10 anos atrás se iniciou uma onda de alimentos saudáveis. Fabricantes de guloseimas como biscoitos, balas e salgadinhos, dentre outros, têm buscado alternativas para tentar se livrar do titulo de “vilões” e inimigos da boa forma. Da noite para o dia, muitos produtos passaram a contar com sais minerais, vitaminas e outros nutrientes, adotando o rotulo de saudável apenas para inclusão na classe dos “alimentos funcionais”.
Não há nada errado em combinar nutrientes em alguns produtos para torná-los mais saudável, como forma de prevenir doenças – adição de vitamina D ao leite evita problemas ósseos nas crianças; adição de iodo ao sal previne o bócio. O problema ocorre quando o anúncio desses ingredientes mascara outras substâncias contidas nos produtos, como sal, açúcar e gorduras em excesso, podendo levar a males no organismo da criança que está em desenvolvimento.
Desde o inicio de 2009 autoridades americanas de saúde e defesa do consumidor tem apertado o cerco juto aos fabricantes de alimentos funcionais justamente pela promessa que os rótulos carregam, levando em muitos casos ao engano do consumidor.
No Brasil a regulamentação desse tipo de publicidade é mais rigorosa, pois todos os produtos devem ter seus rótulos aprovados pela ANVISA. No entanto, situação semelhante começa a ocorrer por aqui também.
Dessa forma, ressalto a importância de sempre ler todo o rótulo identificando os ingredientes contidos no produto.
Fonte: Revista Exame
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