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sexta-feira, 9 de abril de 2010
Barrilzinho de 5 litros pleiteia fatias do mercado de cervejas
Utilizados no Brasil há alguns anos pela Heineken e recentemente adotados por cervejarias locais como Petrópolis e Germânia, os minibarris de aço de 5 litros podem se difundir ainda mais no mercado nacional. É essa a opinião de Antonio Carlos Teixeira Álvares, CEO da Brasilata, tradicional fabricante de embalagens metálicas que fechou um acordo de representação exclusiva com a alemã Huber Packaging Group, uma das grandes fabricantes de barris para consumo doméstico de cerveja. “Nossa meta é chegar a 1 milhão de unidades em um ou dois anos”, afirma Teixeira em entrevista a EmbalagemMarca.
Com a explosão do consumo de cervejas, o estoque de latas de alumínio foi todo consumido. Também houve aumento no consumo dos minibarris?
O barril está tendo muito sucesso. É uma embalagem top, para um mercado premium, que tem seu espaço nas festas e reuniões de amigos. Globalmente, o mercado de minibarris não é grande: são produzidos 50 milhões de barris por ano, sendo que o grande consumo se dá na Europa, principalmente na Alemanha, que representa 35% desse mercado. No Brasil ainda estamos no começo da história. Se conseguirmos alcançar 1% do mercado nacional de cerveja já será muito barril. A perspectiva é que alcancemos 1 milhão de unidades por ano em um ou dois anos.
Há expectativa de novos lançamentos no mercado brasileiro?
Há dois tipos de minibarris. Os sem pressão, que existem há cerca de duas décadas – inclusive há alguns anos a Skol chegou a utilizá-los, mas não obteve sucesso – e os com pressão interna. A diferença é que na embalagem sem pressão a cerveja precisa ser consumida em até três dias. No barril com pressão, que é mais caro, a bebida aguenta até um mês depois da abertura. Hoje, utilizam os minibarris de aço, com envase no Brasil, a Cervejaria Petrópolis – que traz as embalagens sem pressão de uma concorrente de Huber, mas que já encomendou um lote dos nossos barris com pressão – e a Germânia. A Heineken, que foi a primeira a adotar essa embalagem, usa uma tecnologia própria, patenteada, e importa a cerveja já envasada da Holanda. Nós trouxemos um lote da Huber e testamos com microcervejarias no Sul, e foi um sucesso. Em breve, acredito que teremos novidades de uma grande cervejaria.
Existe tecnologia para produção dessas embalagens no Brasil?
O problema não é de tecnologia, que sempre podemos trazer. O problema é de escala. As fábricas estão todas na Europa. Não há escala nem mesmo nos Estados Unidos, onde são consumidos 10 milhões de barris/ano. O mínimo para uma fábrica se viabilizar é um consumo de 20 milhões de unidades, já que os investimentos na linha de produção giram em torno de 20 milhões de dólares.
Fonte: Embalagem Marca
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