Rio de Janeiro - Análises laboratoriais das amostras coletadas pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) indicam que a mortandade de cerca de 70 toneladas de peixes na Lagoa Rodrigo de Freitas foi causada pelo acúmulo de matéria orgânica, que provocou a proliferação de algas, prejudicando a respiração das espécies.
Segundo os laudos preliminares, a chuva e a insuficiência de renovação das águas contribuíram para o acúmulo de matéria orgânica. Um laudo mais específico deve sair em uma semana.
O Inea descartou que o acidente ambiental tenha relação com o fato de a comporta do Canal do Jardim de Alah ter sido aberta um dia antes, devido ao rompimento de uma tubulação, e que causou despejo na Praia do Leblon.
O instituto informou que já foi concluída a primeira fase do projeto de recuperação da Lagoa Rodrigo de Freitas, de despoluição das águas e controle do esgoto urbano. No entanto, ainda há muita instabilidade na renovação das águas, o que prejudica o equilíbrio.
A segunda etapa prevê a construção de dutos para garantir a renovação das águas, que ainda está em fase de licenciamento.
A Lagoa Rodrigo de Freitas voltará a ser monitorada com boias durante 24 horas para acompanhar a alteração na oxigenação da água.
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