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sexta-feira, 9 de abril de 2010
Fabricantes de brinquedos querem criar gigante do setor
Para enfrentar a concorrência do mercado, as fabricantes de brinquedos querem se juntar e formar uma nova gigante do setor.
A discussão vem sendo feita há dois anos por seis empresas, que detêm 40% do mercado, e deve ser concluída nos próximos 90 dias, segundo o presidente da Abrinq (Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos), Synésio Batista da Costa. Ele participou nesta terça-feira da abertura da Abrin (Feira Nacional de Brinquedos).
"Com essa união, queremos ganhar em escala econômica", afirmou. Segundo ele, a nova companhia surgirá com faturamento de R$ 250 milhões e terá como parceiros minoritários americanos e chineses.
Sem dar mais detalhes sobre os envolvidos no negócio, Costa acrescentou que os proprietários das empresas que irão se juntar deverão ficar no conselho da nova companhia. O presidente da Abrinq disse ainda que o processo está sendo finalizado para ser avaliado pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
Entre as principais dificuldades enfrentadas pelo setor, está a concorrência dos produtos chineses, que têm 45% da fatia do mercado. No ano passado, a indústria de brinquedos foi incluída na política industrial do governo, que prevê uma série de ações para reduzir custos e aumentar a competitividade do setor diante da concorrência com a importação de produtos chineses.
Em 2009, o faturamento do setor foi de R$ 4,4 bilhões, alta de 13% na comparação com o período anterior. "Parte desse aumento se deve ao programa de desenvolvimento da produção e a outra parte foi de crescimento do mercado". Em 2010, Costa prevê um faturamento de R$ 5 bilhões para a indústria de brinquedos.
Fonte: Folha Online
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