Material didático é o segundo item em volume de licenciamentos no País - entre as crianças, só perde para roupas. O setor movimenta no varejo R$ 3,2 bilhões.
De acordo com a Associação Brasileira de Licenciamento (Abral), a maioria dos produtos de material escolar - como cadernos, canetas e mochilas - são produzidos por desenhistas brasileiros seguindo instruções da empresa que criou a marca. A maioria dos contratos de licenciamento prevê um porcentual pago em cima da venda do produto que varia de 10 a 30 % sobre a venda presumida.
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"Para produtos de venda em massa, não basta que o personagem seja conhecido. Ele deve ser considerado relevante pelo público", afirma Arnaldo Rabelo, especialista em marketing infantil. "É importante que os conceitos e valores que o personagem representa sejam compatíveis com o público e com o produto. Além disso, quando o usuário do produto é a criança, esses conceitos precisam ser aprovados pelos responsáveis pela criança, principalmente a mãe."
Rabelo diz que, no caso das crianças de até 4 anos, a mãe decide qual material escolar ela vai utilizar. Entre 4 e 8, diz, a criança opina, mas a mãe tem a decisão da compra. Somente a partir dos 8 anos é que a criança escolhe os personagens.
Outro sucesso de vendas, até entre as consumidoras mais velhas, é a personagem Hello Kitty. Uma pesquisa feita em lojas online aponta os produtos da personagem japonesa criada na década de 70 como os mais vendidos. O desenho da gatinha é um fenômeno de vendas em todo o mundo. Já foi estampado em roupas de cama, motos e até em anéis de brilhante.
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