Informações sobre 29 mercados compradores de produtos brasileiros e a agenda de reuniões bilaterais de comércio exterior estão reunidas na Agenda de Eventos Internacionais 2009 ações coordenadas para comércio e investimentos, lançada ontem na Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O material foi elaborado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, em um momento em que há queda da demanda por produtos por conta da crise financeira internacional. Para o secretário de Comércio Exterior do ministério, Welber Barral, os países em desenvolvimento são uma oportunidade para o Brasil porque mesmo em meio à crise devem apresentar crescimento, diferentemente das nações desenvolvidas. Barral acrescentou que é preciso "diversificar e agregar valor às exportações brasileiras para não ficarmos dependentes de poucos produtos em alguns mercados".
Segundo o secretário, o Brasil deve alcançar neste ano a meta do governo de participação de 1,25% nas exportações mundiais. A previsão era de chegar a esse objetivo somente em 2010, mas, de acordo com o secretário, o aumento da participação brasileira será possível porque as vendas externas de outros países estão caindo. Devemos alcançar isso não porque crescemos muito, mas porque outros países crescem menos. O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, insistiu ontem que é preciso evitar que a crise financeira internacional leve a práticas protecionistas, que qualificou como "um veneno" que agravará ainda mais a situação mundial. "Nossa preocupação é que o protecionismo se propague, pois não se trata de um remédio, mas de um verdadeiro veneno", disse o ministro, após uma visita ao presidente do Senado, José Sarney.
Em clara alusão a algumas das medidas impulsionadas pelo novo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, Amorim reiterou que "não vale dizer 'compre América' se os outros [países] não compram deles".
Amorim admitiu que "é um momento difícil", porque cada governante está voltado para seu próprio país, e é natural que seja assim, mas ressaltou que "o importante é alertar que, na busca de soluções, não sejam criados problemas maiores".
Para Welber Barral, secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, esta é a alternativa para o Brasil manter com saldo positivo sua balança comercial.
Fonte: www.dci.com.br
boa tarde .. e quais são os 29 grandes mercados??? acho que faltou um peda~ço do artigo!!!!
ResponderExcluirmadalena -
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