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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Cresce mercado brasileiro de PVC



Uma pesquisa da assessoria de mercado Maxiquim, com metodologia do IBGE, apresentou os dados da evolução da reciclagem de PVC descartado no pós-consumo no País. Os números mostram que, de 2005 a 2007, houve um avanço de 13,7% para 17%. O faturamento subiu de R$ 94,7 milhões para R$ 124,4 milhões, um crescimento de 30,3%. O número de empresas também aumentou, de 90 para 136 (51,1%).

A capacidade de produção das indústrias de reciclagem de PVC no Brasil hoje em dia é de 70 mil toneladas anuais, mas o potencial de crescimento do setor é claro, já que, segundo a pesquisa, essas indústrias operam com apenas 75% da capacidade. Contudo, “este desenvolvimento está atrelado à intensificação da quantidade de sistemas de coleta seletiva de resíduos pós-consumo”, afirma o diretor-executivo do Instituto do PCV, Miguel Bahiense.



Dos mais de 5.000 municípios brasileiros, perto de 350 têm algum sistema de coleta seletiva. Das 25.122 toneladas recicladas em 2007, a região Sudeste foi responsável por 10.853, seguida de perto pela região Sul, com 10.851 toneladas. Desse total reciclado no Brasil em 2007, 86,3% (21.680 toneladas) vêm de origem no pós-consumo, enquanto a reciclagem industrial responde por apenas 13,7%.

São dois os tipos de PVC que podem ser reciclados: rígido e flexível. O PVC rígido registrou leve aumento, passando de 9,1% em 2005 para 9,3% em 2007, enquanto o PVC flexível variou um pouco mais, de 18,3% para 19,6% no mesmo período.

Essa diferença está diretamente relacionada à vida útil do PVC. O PVC flexível é mais usado em aplicações de médio e curto prazo, ou seja, chega mais rapidamente a uma empresa recicladora. Já o PCV rígido está mais associado a aplicações da construção civil (de vida longa).



Isso torna a quantidade reciclada baixa, porque 64% do PVC é utilizado justamente nessas aplicações de longa duração, como tubos e conexões, pisos, esquadrias e janelas, que duram mais de 15 anos. Cerca de 24% são aplicados em produtos que têm médio prazo de vida útil (entre 2 e 15 anos), e apenas 12% do PVC vão para aplicações de curta vida útil (de 0 a 2 anos)

Embora com um bom crescimento, ainda estamos um pouco abaixo da média de reciclagem mecânica de plásticos da União Européia, que em 2007 registrou 18,3%.



Fonte: Revista Reciclagem Moderna

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