Entre os que estão dispostos a destinar o benefício às compras, a maioria (62%) pretende pagá-las à vista, enquanto 26% darão preferência a financiamentos e os outros 12% ainda não definiram a modalidade de pagamento. Na avaliação do economista da ACSP Emílio Alfieri, a procura pelo parcelamento vem diminuindo e o culpado não é necessariamente a taxa de juros, mas, o prazo, que anda encurtando. "Isso acaba impactando no valor da prestação, e ela passa a não caber mais na renda", explica.
Otimismo
A pesquisa mostrou que o consumidor brasileiro continua otimista apesar do atual contexto de crise no sistema financeiro internacional. O Índice Nacional de Confiança (INC) apurado pela entidade manteve-se estável em 140 pontos em outubro. No mesmo mês do ano passado, o indicador marcava 127 pontos.
A ACSP destaca que a confiança na manutenção do emprego continua sustentando o otimismo: 41% dos entrevistados declararam estar confiantes em sua situação no trabalho, enquanto 27% disseram-se "menos confiantes".
No levantamento foram ouvidos um mil consumidores de 70 cidades do País, além de nove regiões metropolitanas.
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