Header

quarta-feira, 25 de março de 2009

Ainda estamos descobrindo o mundo...

Cientistas descobrem novas espécies de plantas e de animais no Peru

Cientistas anunciaram nesta quinta-feira (19) a descoberta de quatro espécies, uma de planta e três de animais, nas florestas próximas à Cordilheira Branca, no Peru.

Três das espécies encontradas são comprovadamente novas para a ciência: uma planta do altiplano andino (Senecio sanmarcosensis) e dois besouros (Eriopis canrash e Cycloneda andresii). Os cientistas encontraram também um pequeno rato (Akodon sp.nov), que provavelmente é uma nova espécie.

As descobertas foram feitas durante uma série de expedições realizadas na região entre 2005 e 2008, lideradas pela Associação de Ecossistemas Andinos (Ecoan, da sigla em espanhol), em parceria com a ONG Conservação Internacional.

O pequeno roedor do gênero Akodon mede menos de nove centímetros de comprimento e tem uma cauda de 6,5 centímetros. Ele vive entre 2.880 e 4.733 metros acima do nível do mar e é encontrado somente na região de Ancash, no noroeste do Peru. Esse ratinho desempenha um papel importante no controle de insetos e na dispersão de sementes no ecossistema onde vive.

Outra descoberta relevante foi a da planta Senecio sanmarcosensis, que faz parte da vegetação dos pântanos do altiplano andino. Essa vegetação purifica a água que vem da montanha e atua como seu reservatório. A planta desabrocha entre maio e julho e é encontrada somente em três lugares da região de Ancash, todos acima dos 4.500 metros de altitude.

A Ecoan acredita que essa planta deveria ser incluída na categoria de "Quase Ameaçada", conforme os critérios da Lista Vermelha da União Mundial para a Natureza (IUCN, da sigla em inglês), uma vez que só é encontrada em poucas áreas que sofrem pressões, como as do pastoreio intensivo.

Também fazem parte das descobertas anunciadas hoje dois besouros, o Eriopis canrash e o Cycloneda andresii, que controlam as populações de pulgões e de ácaros, responsáveis pela destruição de plantações importantes para a sobrevivência dos povos daquela região.
Fonte: cienciaesaude.uol.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário