Vice-presidente quer que o Brasil se torne terceiro maior mercado da marca no mundo em oito anos
Daniel Swarovski, conforme contam funcionários da empresa austríaca de cristais, fundou a Swarovski, em 1895, porque queria que toda mulher tivesse um diamante - mesmo que não fosse verdadeiro. Foi graças a esse desejo que ele começou a lapidar cristais comuns da mesma maneira que os joalheiros tratavam a pedra preciosa. Agora, 117 anos depois, o desejo de Swarovski começa a se estender às mulheres brasileiras.
Queremos
que o Brasil seja, dentro de oito anos, o terceiro maior mercado da
Swarovski no mundo, disse Reinhard Mackinger, vice-presidente da
Swarovski Elements, que esteve no País na semana passada. A Swarovski
Elements é o braço responsável por comercializar cristais para a
indústria.
As
empresas de moda ainda são o maior cliente. Mas, nos últimos anos,
graças a uma estratégia desenhada por Mackinger, os cristais têm sido
usados na personalização de outros produtos: de calçados a jogos de chá
de porcelana, de capas para iPhones a pias de banheiro. É ampliando a
gama de aplicações dos cristais que Mackinger planeja crescer no Brasil,
onde a marca está presente desde 2002. Há quatro anos, a Swarovski
abandonou as vendas por representantes e estabeleceu um escritório
próprio em São Paulo.
Hoje,
os Estados Unidos são o principal mercado da Swarovski - uma empresa
familiar e de capital fechado, que não divulga números, a não ser o
faturamento, de 2,87 bilhões em 2011. O Brasil ainda não está entre os
dez primeiros. Mas Mackinger vê um grande potencial. A mulher
brasileira adora brilho e o País tem crescido muito economicamente.
Além
disso, não temos, como acontece na Europa, nenhum outro concorrente
atuando aqui. Isso nos deixa com um potencial de crescimento enorme,
afirmou o executivo. No velho continente, a Swarovski é líder em vendas
de cristais, mas disputa mercado com as francesas Baccarat e Lalique.
Fonte: Portal de Branding
Nenhum comentário:
Postar um comentário