Em um mundo que consome quase 1,6 bilhão de copos de café por dia, o que será de nossas manhãs?
Como seria a vida sem o café? Em um mundo que consome diariamente
quase 1,6 bilhão de copos do alcaloide mais famoso do planeta, uma nova
prospecção pode causar nervosismo na população. Um estudo conduzido pelo
Royal Botanic Gardens, em Londres (Inglaterra), aponta que a variação
das condições climáticas planetárias pode estar ameaçando seriamente
várias espécies de café.
De acordo com a mesma pesquisa, a variedade Arábica, a mais consumida
por nós, tem sérias chances de entrar em extinção até meados do ano
2080. Mas, como alertamos no título, não precisamos criar pânico. Os
estudos são relacionados diretamente aos cafeeiros (ou “cafezeiros”)
selvagens, isto é, as plantas nativas que nascem por ação natural em
seus habitats originais.
As plantas utilizadas para colher os grãos do café nosso de cada dia são “sobrinhos e primos” dessas variedades selvagens ou, por assim dizer, de variedades “domesticadas” dessas plantas. No entanto, a questão de extinção ainda pode persistir mesmo para os pés de café cultivados por agricultores.
As plantas utilizadas para colher os grãos do café nosso de cada dia são “sobrinhos e primos” dessas variedades selvagens ou, por assim dizer, de variedades “domesticadas” dessas plantas. No entanto, a questão de extinção ainda pode persistir mesmo para os pés de café cultivados por agricultores.
Risco real
A diminuição das variedades selvagens dos cafezeiros contribui para
uma menor variedade genética das plantas. Isso possibilita que novas
pragas mais resistentes possam atentar contra a qualidade do café,
fazendo com que a Arábica — que é extremamente suscetível à variação
brusca de temperatura — acabe desaparecendo.
Aaron Davis, o cientista responsável pela condução do estudo, afirma
que a história da Arábica é pontuada por problemas como pestes, doenças e
problemas seríssimos de produtividade. “Para contornar essas
dificuldades, os engenheiros genéticos e os agricultores sempre
recorreram aos recursos encontrados nas variedades nativas dessa
espécie”, explica Davis.
Portanto, é melhor apreciar com muita parcimônia cada golinho do café que tomamos todos os dias de manhã, pois cada dia pode ser o último. Aproveite!
Fonte: Tecmundo
Portanto, é melhor apreciar com muita parcimônia cada golinho do café que tomamos todos os dias de manhã, pois cada dia pode ser o último. Aproveite!
Fonte: Tecmundo
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