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segunda-feira, 2 de abril de 2012

73% dos profissionais não falam de trabalho nas redes sociais, diz estudo

Só 10% revelam que mencionam fatos que ocorrem no emprego.
Empresas observam os valores éticos das mensagens.

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Uma pesquisa feita sobre o comportamento de usuários das redes sociais no ambiente de trabalho revela que 73% dos entrevistados não postam comentários sobre questões relacionadas ao trabalho em sites como Facebook, Linkedin, Orkut ou no microblog Twitter. A pesquisa da Adecco, empresa de soluções de gestão de recursos humanos, foi feita com cerca de 500 profissionais.

De acordo com o estudo, 42% não utilizam as redes sociais para se comunicar profissionalmente, 33% dos entrevistados não têm acesso às redes sociais em seus postos de trabalho, 27% das empresas não fazem nenhum tipo de restrição ao uso das redes sociais e apenas 14% dos profissionais utilizam as redes sociais como ferramenta de trabalho.

“O candidato deve ficar atento, pois seu perfil nas redes sociais é o espelho da sua personalidade”, diz Fabiane Cardoso, coordenadora de recursos humanos da Adecco Brasil.

Ela aponta que o setor de segurança é o que mais acompanha a vida de funcionários e candidatos na internet. Em seguida, estão financeiro e indústria. “Em um processo seletivo, certos posts podem ser determinantes para conquistar um novo emprego. Claro que esse tipo de consulta na internet varia de empresa para empresa. Por isso, o mais recomendável é o bom senso sempre. Afinal, a rede social é a imagem que você vende sobre a sua vida particular”, explica Fabiane.

Apesar de ser recomendado que nunca se fale sobre trabalho nas redes particulares, 10% dos entrevistados revelaram que mencionam diariamente fatos que ocorrem no ambiente profissional, sendo que 2% já receberam algum tipo de advertência da empresa por comentários inadequados em seu perfil particular.

De acordo com Fabiane, são inúmeras as maneiras de avaliar um candidato por meio do seu perfil na internet. Nas fotos, por exemplo, o que está sendo avaliado é o ambiente que o profissional frequenta. “Uma imagem pode revelar muito. Aqui na Adecco, por exemplo, utilizamos essa ferramenta em alguns processos de seleção. Muitas fotos em festas, onde se nota a presença de bebida alcoólica ou outros vícios, costumam levar à desclassificação do candidato”, diz.

Quanto aos conteúdos dos posts, o que as empresas observam são os valores éticos das mensagens. “Se existe algum teor racista ou discriminatório, com certeza isso será levado em conta”, afirma a coordenadora de RH.

Fonte: G1

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