Os líderes de vendas de um ano histórico: o que aconteceu em 2008, o
que os consumidores compraram e o que tiraram de seus carrinhos?
Este estudo comprova que conforme melhora a condição financeira da população, os consumidores reduzem a compra de itens básicos e passam a consumir produtos mais sofisticados, de maior valor agregado, ou seja, categorias que não estavam presentes em seus lares. Até porque, no país, há muito espaço a ser conquistado, principalmente por categorias que não são gêneros de primeira necessidade.
O fato é que ao analisar o desempenho de oito cestas que abrigam as categorias analisadas pela Nielsen, somente bebidas tiveram as melhores vendas, tanto na modalidade alcoólica, que cresceu 3,7% em relação a 2007, quanto em não-alcoólica, que vendeu mais 3,9% em volume. Juntas , essas duas cestas detêm 34,7% de importância.
Em geral, pode-se concluir que a maior parte das categorias manteve a estabilidade nas vendas, ou seja, 47% delas tiveram equilíbrio e melhoraram o desempenho e 21% registraram aumento de participação. Porém, houve redução do volume comercializado em 31% das categorias. “Esse número impressiona, porque em 2007 apenas 16% das categorias tinham diminuído sua participação”, lembra o executivo de atendimento da Nielsen, José Eduardo Alalou, que conduziu o estudo.
Outro dado interessante é o de que as marcas de preço baixo responderam por 45,2% do volume vendido, enquanto as intermediárias ficaram com 32,3% e as marcas de maiores valores responderam por 22,4% do comercializado no ano. As marcas de preço baixo predominaram na cesta de bebidas alcoólicas, com 83,3% de participação, os produtos de mercearia salgada representaram 57,1% e bazar, 52,4%. As marcas de preço intermediário tiveram maior participação nas vendas de bebidas alcoólicas, com 53,3%, seguidas por produtos de limpeza doméstica , que representaram participação de 46,2%. As marcas de maiores preços responderam por 33,3% dos itens perecíveis e por 30,8% do mix de produtos de higiene pessoal.
Fonte: Revista Superhiper
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