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quarta-feira, 8 de abril de 2009
Consumo de refrigerante cai ao nível de 1997
Queda de 3% nas vendas em 2008 nos Estados Unidos já deixam patamar de consumo no mesmo nível apontado mais de uma década atrás
As vendas de refrigerantes decaíram 3% nos Estados Unidos em 2008, seguindo uma tendência de queda que já ocorre há quatro anos consecutivos, segundo dados da Beverage Digest, que incluem bebidas energéticas e capturam as vendas em todos os canais, incluindo desde varejo até máquinas de venda. Com isso, os consumidores estão bebendo a mesma quantidade deste tipo de produto do que faziam em 1997.
"Os refrigerantes estão definitivamente em queda dentro da categoria de bebidas não-alcóolicas", afirma John Sicher, editor da Beverage Digest. "A categoria é grande, mas as taxas de declínio estão piorando".
Para ele, a economia tem impacto modesto sobre o mercado, como por exemplo, nos preços altos da gasolina antes da crise, que ocasionaram redução de vendas em lojas de conveniência.
Segundo Sicher, o mercado não dará uma volta tão cedo. "O grande desafio para Coca-Cola, Pepsi e outras é fazer com que seu negócio de refrigerantes ao menos permaneçam no atual status, para que eles não carreguem o mercado ladeira abaixo", afirma.
Os refrigerantes representam 47,5% da categoria de bebidas não-alcóolicas (que teve queda geral de 2%). O segundo maior segmento é o de águas engarrafadas, com 29%. Na contramão dos refrigerantes, as águas com sabor assistiram suas vendas subirem 8,3%, bem como bebidas energéticas, com 9%.
Dentre as empresas, Coca-Cola e Pepsi perderam share [participação] no mercado de bebidas não-alcóolicas, enquanto Dr Pepper e Red Bull ganharam espaço.
Em meio às marcas, Coca-Cola subiu 0,1% no share e Pepsi perdeu 0,4%. Diet Pepsi caiu, enquanto Diet Coke ficou na mesma e a Coca Zero teve grande crescimento, chegando próxima do top ten [dez mais vendidas].
Fonte: Meio & Mensagem
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