Pesquisadores da Universidade de Estrasburgo (Áustria) descobriram que urnas funerárias egípcias mantidas no Museu do Louvre, em Paris, desde 1905, guardavam alguns dos ingredientes naturais usados nos tratamentos de beleza no Egito antigo. Originalmente, supunha-se que as urnas guardassem órgãos embalsamados do Faraó Ramsés II. Na verdade, as urnas azuis, cobertas de hieróglifos, continham gordura animal, semelhante aos ácidos graxos da gordura suína, informou a revista New Scientist. Os pesquisadores também identificaram álcoois aromáticos, encontrados no cedro e pinheiros importados do Oriente. No Egito antigo, óleos de cedro e de pinho eram usados para fazer pomadas perfumadas. O achado nas urnas egípcias ocorre três anos após a descoberta de uma urna romana com creme facial, cuja idade foi estimada de 2000 anos, numa construção ao sul de Londres. O frasco do creme facial estava enterrado numa escavação arqueológica. Acredita-se que seu conteúdo era usado por aristocratas romanos, que desejavam ter o rosto com pele mais branca. O fato de o produto cosmético não ter sofrido decomposição, permanecendo, em grande parte, intacto, permitiu que os cientistas da Universidade de Bristol (Inglaterra) criassem uma réplica, usando a formulação exata e substituindo ingredientes por alternativas atuais. Um outro composto químico, o óxido de estanho - comumente usado nos produtos cosméticos contemporâneos, como branqueador - também foi encontrado na formulação do creme facial.
Fonte: CosmeticsOnLine
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