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E se o consumidor busca solução rápida para as refeições, o supermercadista deve estar preparado para atendê-lo. “O mercado de congelados só tende a crescer ainda mais, basta olhar para os outros países. A renda média sobe, mais pessoas estão fora de casa e um número maior de pessoas trabalha fora; tudo isso exige novas formas de viver”, explica.
“A linha de congelados é muito grande. Você tem a parte de carnes, que vai do frango ao marreco, os salgadinhos, como coxinhas e quibes, há os vegetais, ervilha, cenoura, entre outros, massas, como a lasanha, pizza, tortas, a linha de peixe e frutos do mar, além da linha de sobremesas, tortas doces, sorvetes e mousse. Ao todo somamos mais de 3 mil itens”, conta o gerente comercial do grupo DMA, empresa supermercadista de Minas, José Xavier Lopes.
Os consumidores destes produtos são das classes A, B e C. O principal consumidor da categoria são as mulheres, com idade variando entre 20 e 40 anos. O consumidor deste produto valoriza muito a marca que conhece.
O mercado de congelados ainda pode ser muito explorado. O supermercado é o principal canal onde o consumidor vai procurar esses produtos, com 79,3% da preferência, como mostra a pesquisa do Provar. Esse dado só incentiva uma corrida contra o tempo para novos investimentos. As expectativas de crescimento são excelentes e essa oportunidade, se bem trabalhada, pode render maior rentabilidade.
As empresas não estão medindo esforços para facilitar a vida dos consumidores.
“Estão sendo feitos novos investimentos em porções individuais e embalagens diferenciadas. Algumas indústrias estão trabalhando com a embalagem zip. Nela os produtos são congelados individualmente, e depois embalados. O consumidor que adquire o produto nesta embalagem retira a quantidade desejada, sem ter que descongelar tudo”, completa Xavier.
Fonte: Gôndola, nº 165
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