O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) deve divulgar o resultado do imbróglio entre as duas empresas na próxima semana
A Apple deve perder o uso da marca iPhone no Brasil para a Gradiente, de acordo com notícia publicada pelo jornal Folha de S. Paulo. O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) deve divulgar o resultado do imbróglio entre as duas empresas na próxima semana, quando libera sua revista de propriedade industrial (RPI).
A Gradiente conta, que fez a solicitação da patente no ano 2000, alegando que já vislumbrava um novo tipo de celular, mais integrado com a internet. Quando a Apple decidiu registrar a marca no Brasil, descobriu que a Gradiente já passara na sua frente.
Mesmo assim, a Apple pediu, em 2007, para fazer o registro da marca no Inpi. Afinal, a Gradiente estava envolvida em problemas financeiros e ainda não havia usado a marca em nenhum produto. Empresas que não o fazem em até 5 anos podem perder a exclusividade.
No entanto, no final do ano passado, a companhia brasileira já reestruturada lançou o seu iphone, uma família de smartphones de baixo custo voltado para classe C. Como não é possível ter dois registros no Brasil, a Apple deve ter seu pedido negado pelo Inpi, o que pode abrir espaço para Gradiente, hoje controlada pela IGB, entrar na justiça contra a Apple.
À época do lançamento da Gradiente, Eugênio Emílio Staub, presidente do conselho de administração e da diretoria da IGB, disse que a Gradiente adotará todas as medidas utilizadas por empresas de todo o mundo para assegurar a preservação de seus direitos de propriedade intelectual.
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