Segundo o presidente da Abras, não há um modelo de transporte de carga urbano que apresente uma distribuição logística satisfatória e gere produtividade.
O maior problema nas operações com produtos perecíveis é a organização das entregas nos grandes centros, pois faltam infraestrutura e modelos de distribuição adequados. Quem revela é Sussumu Honda, presidente da Abras – Associação Brasileira de Supermercados (Fone: 11 3838.4500).
Segundo ele, o setor precisa operar de forma centralizada, em parceira entre o lojista e o distribuidor/Operador Logístico/transportadora. "A estrutura logística das lojas não está preparada para o número de itens comercializados, que está em crescimento, faltam investimentos. Nós não temos um modelo de transporte de carga urbano definido que apresente uma distribuição logística satisfatória e que gere produtividade", diz.
Segundo o profissional, são usados atualmente modelos ineficientes de distribuição, que agregam muitos custos, além de que falta um diálogo mais aprofundado sobre as questões logísticas. "É preciso haver reuniões com o poder público e o privado, não só o público".
Para incentivar a troca de informações, a Abras realiza comitês presenciais em São Paulo sobre diferentes temas, como paletização, sustentabilidade, jurídico, etc. A novidade é o Comitê de Tecnologia, que começa a atuar em setembro, criado de acordo com a demanda do setor, já que todo desenvolvimento está ligado a inovações tecnológicas.
As tecnologias primordiais ao segmento supermercadista são a radiofrequência que, segundo Honda, deveria ser implantada na cadeia como um todo para evitar gargalos de produtividade, e as etiquetas eletrônicas, que organizam as informações dos produtos.
Fonte: LogWeb
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