Pesquisa mostra que o crescimento gradual na renda das famílias tem provocado uma diversificação maior na cesta de produtos consumidos
O preço não é mais o fator determinante na escolha dos produtos que vão rechear as prateleiras dos lares brasileiros. Na hora da compra, os consumidores passaram a observar outros itens que agregam valor ao produto, como praticidade na hora do preparo, qualidade, confiança na marca e até adoção de práticas sustentáveis por parte das empresas fabricantes.
Uma pesquisa realizada pelo Ibope, a pedido da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) mostra que a maioria dos consumidores (59%) escolhe o alimento se conhecer ou confiar na marca, especialmente quando se trata de arroz (44%), feijão (36%), café (32%) e leite (24%). O preço fica em quinto lugar na lista dos fatores que mais influenciam na hora da escolha.
Além disso, 51% dos entrevistados afirmaram que pagariam um preço mais alto por alimentos produzidos por meio de práticas sustentáveis.
Para o gerente de agronegócios da Fiesp, Antônio Carlos Batista Costa, o acesso à internet e a escolaridade maior geraram uma população mais bem informada e exigente em relação ao que vai consumir. O executivo explica que o número maior de mulheres trabalhando, as famílias menores, mais gente morando sozinha e a falta de tempo para cozinhar fizeram com que a busca por produtos mais práticos aumentasse.
Nenhum comentário:
Postar um comentário