Depois de suspender o acesso à sites de redes sociais como o Twitter e o Facebook, que vinham sendo utilizados pelos rebeldes para convocar manifestantes para um grande protesto nesta sexta-feira nas ruas das principais cidades do país, na que tem sido chamada ‘sexta-feira da fúria’, o governo resolveu suspender todo o acesso à web no país, de forma a evitar a organização de novos protestos, que tem se tornado cada vez mais difíceis de controlar.
Empresas de análise de tráfego atestam que os acessos provenientes do país tiveram uma brusca queda desde a última quinta-feira. “Todo servidor egípcio, toda empresa, banco, lan house, site, escola, embaixada e escritórios do governo que dependiam dos quatro principais ISPs para sua conexão à internet estão desligados do resto do mundo”, informou a Renesys em seu blog oficial.
Além do desligamento do DNS oficial, o Egito também ordenou que as operadoras de telefonia móvel suspendessem os seus serviços, com o intuito de impedir também a comunicação via mensagens de texto. “Segundo a legislação egípcia, as autoridades têm o direito de solicitar a suspensão dos serviços, e somos obrigados a cumpri-la”, informou a Vodafone Egito em um comunicado, de acordo com a BBC.
Apesar do esforço do governo em deixar o país isolado do mundo, cidadãos e jornalistas ainda têm conseguido enviar vídeos e imagens para sites como o YouTube e o Flickr através de DNSs não oficiais, informa o site Mashable.
Fonte: Pádua Campos
Nenhum comentário:
Postar um comentário