O perfil de consumo dessa camada social é parecido com a da classe C, mas ela valoriza ainda mais produtos baratos, o que tem aberto espaço para o crescimento e a expansão das marcas regionais, sobretudo entre supermercados da periferia das cidades.
“Quando o consumidor da classe D começou a consumir novos produtos, nossa empresa, que sempre foi regional, começou sua expansão para outros Estados”, conta Roberto Kümel, presidente do Moinho Arapongas, fabricante paranaense da marca Floriani de macarrão instantâneo. Hoje, seu produto é encontrado, por exemplo, no supermercado Pedreira, da Zona Sul de São Paulo, que vende o pacote de 85 gramas do macarrão instantâneo Floriani por R$ 0,39.
Na hora de escolher os produtos, a classe D não está de olho apenas no preço, mas também na qualidade. “As regionais só estão ganhando mercado porque a diferença de qualidade entre seus produtos e os dos líderes já não é grande como antigamente”, diz Eugênio Foganholo, consultor especialista em varejo.
Com ganho familiar mensal máximo de R$ 1.533, a classe D tem renda total estimada para este ano em R$ 381,2 bilhões, segundo a Data Popular. O valor é superior ao total disponível da classe B (renda de R$ 5,1 mil a R$ 10,2 mil), que deve atingir R$ 329,5 bilhões em 2010.
Fonte: Valor Econômico
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